Endêmico da Mata Atlântica, o Ouriço-cacheiro sobrevive exclusivamente em ambientes úmidos e bem preservados. Sua dieta, composta por folhas frescas, frutos silvestres, cascas de árvores e brotações, contribui para a dispersão de sementes e a manutenção da vegetação. Com hábitos noturnos, passa a maior parte da vida nas alturas, locomovendo-se com a ajuda de uma cauda preênsil, evitando a competição com outros herbívoros.

A presença do Ouriço-cacheiro na fauna local atesta a qualidade ambiental da região. “Esse animal é um verdadeiro indicador ecológico. Onde há ouriços, há floresta preservada. Isso reforça a necessidade de mantermos nossos fragmentos de Mata Atlântica protegidos”, enfatizou Rodrigo Bicudo, da Fundação Ambiental Área Costeira de Itapema (FAACI).

Para garantir a sobrevivência de espécies como essa, a FAACI orienta sobre a importância da preservação dos habitats naturais e da conscientização acerca da biodiversidade local. A cidade, que cresce e se desenvolve rapidamente, mantém seu compromisso de aliar progresso e sustentabilidade, tornando-se um destino cada vez mais valorizado para quem deseja viver em harmonia com a natureza.