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Aprovação do ETF de XRP no Brasil: Isso Vai Mudar Tudo?

Brasil aprova o primeiro ETF de XRP do mundo. Entenda o impacto para investidores, o mercado de cripto e o futuro das criptomoedas
Por: TV VIP - 31/03/2025 10:00min
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O jogo da fruta das criptomoedas ganhou um novo capítulo com a aprovação do primeiro ETF de XRP no Brasil. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o lançamento desse fundo, tornando o Brasil pioneiro no mercado global de ETFs de XRP. A Hashdex será a gestora do fundo, que será administrado pela Genial Investimentos sob o nome HASHDEX NASDAQ XRP FUNDO DE ÍNDICE. No entanto, o ETF ainda está em fase pré-operacional, ou seja, o fundo ainda está captando recursos antes de iniciar oficialmente suas operações.

Essa decisão coloca o Brasil em uma posição estratégica no mercado global de criptomoedas. Em 2021, o país já tinha saído na frente ao aprovar um dos primeiros ETFs de Bitcoin. Agora, com o ETF de XRP, o Brasil reforça sua posição de liderança no setor cripto. Enquanto países como os Estados Unidos enfrentam entraves regulatórios para aprovar ETFs de XRP, o Brasil se adianta ao criar um ambiente mais favorável para esse tipo de investimento.

O XRP foi escolhido por sua utilidade prática e forte demanda institucional. A criptomoeda é amplamente usada em transferências internacionais rápidas e com baixo custo, o que a torna uma aposta natural para um ETF. Segundo Silvio Pegado, diretor para América Latina da Ripple, a aprovação desse ETF mostra que o Brasil está disposto a explorar o potencial dos criptoativos de maneira transparente e regulamentada.

 

Por que o ETF de XRP é importante para os investidores

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A criação do ETF de XRP oferece uma nova forma de acesso à criptomoeda para investidores que, até então, viam o mercado de criptoativos como algo arriscado ou complicado. Agora, qualquer investidor poderá comprar cotas desse ETF diretamente na B3 (Bolsa de Valores do Brasil), sem precisar lidar com carteiras digitais ou plataformas de criptomoedas. Esse nível de facilidade deve atrair um público mais amplo, incluindo investidores tradicionais que antes evitavam o setor de cripto.

A valorização do XRP já reflete o impacto dessa novidade. Após o anúncio da aprovação, a criptomoeda subiu cerca de 7,8%, sendo negociada a US$ 2,72. No acumulado do ano, o XRP já registra uma valorização de aproximadamente 30%, o que reforça a confiança do mercado nessa decisão. Para muitos analistas, a criação desse ETF pode representar o início de um ciclo de alta sustentada para o XRP.

Outro ponto importante é a entrada de capital institucional no mercado de XRP. Fundos de investimento e grandes investidores, que antes tinham receio em comprar criptoativos diretamente, agora têm uma alternativa segura e regulamentada para se expor ao XRP. A Hashdex já tem experiência na gestão de ETFs de Bitcoin e Ethereum, o que traz mais credibilidade e segurança para os investidores que decidirem apostar no ETF de XRP.

Com essa estrutura, o ETF de XRP pode funcionar como uma porta de entrada para investidores que querem se expor ao mercado cripto sem lidar com as complexidades técnicas desse setor. É possível que esse movimento fortaleça o mercado de ETFs de criptomoedas como um todo, aumentando o interesse em outros produtos semelhantes no futuro.

O impacto regulatório também é relevante. A CVM demonstra uma postura mais avançada em relação aos criptoativos do que a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos), que ainda não aprovou um ETF de XRP. Essa decisão pode criar um efeito cascata, incentivando outros países a acelerarem suas próprias regulamentações sobre ETFs de criptomoedas.

Para o investidor comum, o ETF de XRP traz mais segurança e previsibilidade. Como o fundo será negociado em bolsa e regulamentado pela CVM, o investidor terá acesso a um produto mais estável e menos suscetível às flutuações extremas que normalmente ocorrem no mercado cripto. Essa estabilidade pode ser o que faltava para atrair um novo perfil de investidor para o mundo das criptomoedas.

 

Impacto global e efeito dominó do ETF de XRP

A aprovação do ETF de XRP no Brasil já está movimentando o mercado internacional. Enquanto o Brasil avança na regulamentação de criptomoedas, países como os Estados Unidos ainda enfrentam obstáculos. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostrou um posicionamento ousado ao aprovar o ETF, algo que a SEC (Securities and Exchange Commission), reguladora norte-americana, ainda não conseguiu fazer. A diferença é que, nos EUA, os ETFs de XRP estão presos em um longo processo de revisão, com prazo de decisão até outubro de 2025 — e mesmo assim, os analistas estimam entre 65% e 81% de chance de aprovação.

Essa aprovação coloca pressão direta sobre a SEC e outras entidades reguladoras internacionais. Se o ETF de XRP funcionar bem no Brasil, oferecendo uma alternativa segura e transparente para investir em criptoativos, será difícil para outras jurisdições justificarem sua demora em regulamentar produtos semelhantes. A possibilidade de atração de capital institucional para o mercado cripto é enorme, já que investidores tradicionais buscam opções mais seguras para entrar nesse setor volátil.

Outro fator relevante é o efeito na concorrência global. A Grayscale e a Bitwise Asset, por exemplo, já solicitaram aprovação para lançar ETFs de XRP nos Estados Unidos. Com o Brasil tomando a dianteira, essas empresas podem pressionar a SEC para acelerar o processo, especialmente se o ETF brasileiro atrair um volume expressivo de capital e movimentar o preço da XRP de maneira consistente.

Mais do que apenas uma decisão regulatória, o ETF brasileiro pode desencadear um novo ciclo de adoção institucional em nível global. Bancos e fundos de investimento internacionais podem usar o Brasil como referência para pressionar suas próprias agências reguladoras, criando um cenário em que ETFs de XRP se tornem comuns em várias bolsas de valores pelo mundo. Esse cenário traria mais liquidez e estabilidade para o mercado de criptomoedas, beneficiando investidores e fortalecendo a posição do XRP como uma das principais criptos do mercado.

 

O que esperar para XRP e ETFs de cripto

A aprovação do ETF de XRP no Brasil é um divisor de águas para o mercado de criptomoedas. Enquanto países desenvolvidos como os Estados Unidos e o Reino Unido ainda tentam definir diretrizes claras para criptoativos, o Brasil se posiciona como referência em inovação financeira. Esse movimento pode levar o mercado de ETFs de criptomoedas a um novo patamar, tornando os produtos baseados em cripto mais acessíveis e seguros para o investidor médio.

Para o XRP, o impacto já começou a aparecer. A valorização de aproximadamente 30% ao longo do ano mostra que o mercado reagiu positivamente à notícia. Essa alta, combinada com o aumento na demanda institucional, pode manter o XRP em uma tendência de alta nos próximos meses, especialmente se o ETF brasileiro atrair um volume significativo de negociação na B3.

No longo prazo, a aprovação do ETF de XRP pode abrir caminho para novos produtos de investimento em criptomoedas. Outros ativos digitais, como Ethereum e Solana, podem se beneficiar desse precedente, criando um mercado mais estruturado para ETFs de cripto em diferentes jurisdições. Para o investidor, isso significa mais opções para diversificação, mais segurança e maior transparência na negociação de criptomoedas.

 

 

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